Sistema irá gerar economia de R$ 170 mil por mês ao município
O conceito de energia limpa e sustentável tem sido assunto recorrente por todo o mundo e, em Betim, é destaque também na gestão do prefeito Vittorio Medioli. Proeminente em seu plano de governo, o incentivo ao uso da energia solar no município está prestes a ganhar mais uma vertente: a geração de energia sustentável em prédios públicos.
Por meio da Empresa de Construções, Obras, Serviços, Projetos, Transportes e Trânsito de Betim (ECOS), uma consultoria de gerenciamento de energia está desenvolvendo um estudo para a implantação, inicialmente, de uma usina fotovoltaica no Centro Administrativo João Paulo II. O sistema, que consiste na instalação de cerca de cinco mil placas de energia solar distribuídas em 75% do telhado do prédio da prefeitura, quando implantado, irá gerar uma economia de R$ 170 mil mensais aos cofres públicos. Isso porque de toda a energia produzida pela usina, que consistiria em 225 mil kWh/ mês, apenas 100 mil kWh/mês serão utilizados no local. Os 125 mil kWh/mês restantes voltam para a rede da Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG) gerando um crédito no sistema da companhia que poderá ser utilizado, após um cadastro prévio, em outros prédios públicos. Com a economia nas contas de energia, o investimento de cerca de R$ 6 milhões no sistema será quitado em apenas três anos.
De acordo com a presidente da ECOS Marinésia Makatsuro, o município é pioneiro na busca por uma tecnologia de ponta e sustentável em prédios públicos. “Essa é uma tecnologia que vem crescendo mundialmente, mas ainda é pouco utilizada em administrações públicas, principalmente as municipais. O custo para a instalação de um sistema como esse tem se tornado cada vez mais acessível e, se comparado aos benefícios ambientais e à economia que irá gerar a longo prazo, vemos o ganho que será para a cidade”, explicou. “O estudo já está em fase avançada de elaboração e os resultados demostrados são positivos. Após a conclusão desta fase iniciaremos a elaboração de edital e o processo de licitação. A nossa expectativa é que em até um ano possamos estar com a usina em pleno funcionamento”, finalizou a presidente.
