Polícia Militar, Copasa e Cemig fazem operação para combater ligações clandestinas em Igarapé

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A Copasa, a Cemig e a Policia Militar iniciaram na manhã desta quarta-feira (14), a fase 2 da Operação Impacto, para combater fraudes e ligações clandestinas, popularmente conhecidas como “gatos”, no município de Igarapé. Ao todo, serão vistoriados 85 alvos da Copasa e 15 alvos da Cemig em cinco bairros: Canarinho, Fernando Dias, Novo Igarapé, Planalto e Pousada Del Rey. Os trabalhos da segunda fase da Operação vão continuar nesta quinta-feira (15).

Acompanhadas pela Polícia Militar, as equipes da Copasa e Cemig saíram da sede da 7ª Companhia da PM localizada na Avenida Governador Valadares, 470, em Igarapé. A Operação Impacto também tem a participação do Ministério Público de Minas Gerais e da Polícia Civil.

No balanço preliminar da parte da manhã de hoje, das sete vistorias que a Copasa realizou, foram confirmadas fraudes em quatro, na Rua Aclesio Teixeira, no bairro Canarinho. Já a Cemig, vistoriou seis imóveis e constatou fraudes em cinco.

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Segundo Valter Lucas Júnior, gerente da Unidade de Serviço de Hidrometria, a Copasa há um ano vem avaliando o perfil de consumo dos clientes, a fim de identificar possíveis fraudes. “Em Igarapé, identificamos 85 comércios e residências na cidade. É importante que os moradores se conscientizem da importância deste trabalho, tanto para minimizar os impactos no sistema produtor e distribuidor de água da Copasa, como os prejuízos operacionais e financeiros”, afirma.

Valter Lucas Junior ressalta que o objetivo da Copasa é melhorar continuamente o atendimento ao cliente e, a retirada das fraudes e ligações clandestinas, corroboram muito para isso. Ele lembra que muitos consumidores ficam sem água devido às ligações clandestinas. “Essas práticas são criminosas, podem resultar em prisão e causam enorme impacto no abastecimento de água de toda a população. Por isso, a Companhia está realizando, além da Operação Impacto, a campanha de autodenúncia” informa.

Campanha de autodenúncia

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Para atender aos consumidores que querem regularizar sua situação, a Copasa prorrogou por mais 60 dias a campanha de autodenúncia – até o dia 26 de agosto. Desta forma, quem estiver em situação irregular deve fazer o cadastro no site. Apenas neste período, haverá isenção de multas e sanções para os cadastrados.

Para se cadastrar e participar da campanha é simples e rápido: Clique aqui e preencha o seu cadastro com as seguintes informações: tipo de serviço, nome, endereço completo, telefone, e-mail e uma descrição simples da fraude. Em seguida, a empresa irá entrar em contato para agendar a ida da equipe técnica até o imóvel.

A Copasa espera que a adesão espontânea dos consumidores contribua ainda mais para a melhoria dos serviços oferecido à população mineira. Os clientes que não aderirem espontaneamente à campanha dentro do período estabelecido, serão fiscalizados e podem responder pelo crime de furto de água. A população deve ficar sempre alerta à prática desse crime previsto no Código Penal Brasileiro, que estabelece, em seu artigo 155, parágrafo 4º, a pena de reclusão de dois a oito anos, e multa, por ser um crime qualificado.

Os moradores podem, ainda, realizar denúncia anônima de situações irregulares no site www.copasa.com.br.

Operação Impacto  

A Operação Impacto foi deflagrada pela Copasa, a Cemig, a Policia Militar e o Ministério Público na cidade de Ribeirão das Neves, em fevereiro deste ano.

Até o mês de junho, 23.539 sanções relacionadas aos serviços da Companhia foram aplicadas por motivos diversos como ligação clandestina, fraude no hidrômetro e esgotamento irregular, por exemplo. Somente neste mês, foram executadas 7.189 vistorias e aplicadas cerca de 1.500 sanções. A estimativa de perda mensal para a empresa é de R$ 13 milhões.

Na primeira fase da Operação Impacto, a Cemig vistoriou 39 imóveis, sendo que os técnicos constataram 21 ligações irregulares. Foram envolvidos 23 empregados e utilizados oito veículos para supressão de gatos. A empresa contou também com o apoio de três técnicos/supervisores, dois empregados da segurança patrimonial e dois engenheiros.

Desde o início do ano, foram aproximadamente 260 mil serviços de inspeções, troca de medidores e regularização em pontos de medição. A empresa calcula que os prejuízos anuais com as irregularidades na medição são superiores a R$ 400 milhões.

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