Polícia Civil indicia homem por estupro e morte de mulher em Betim

0
149
Divulgação / PCMG

Um homem, de 21 anos, foi indiciado pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), nesta semana, pelo estupro e homicídio de uma mulher, de 42, crime ocorrido no bairro Santa Cruz, em Betim.

Cronologia

A vítima, dona de casa e residente no bairro PTB, também em Betim, desapareceu no dia 21 de fevereiro deste ano, após sair da residência para comprar pão. Ela foi dada como desaparecida pelo marido e, somente no dia 27 daquele mês, encontrada morta em uma área de mata, no bairro Santa Cruz.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A equipe da Delegacia Especializada de Homicídios (DEH) em Betim iniciou as investigações e refez o trajeto da vítima até o local do encontro do corpo. Imagens de segurança foram coletadas e revelaram que a mulher havia sido acompanhada de um homem. “Nas filmagens foi possível distinguir uma tornozeleira eletrônica usada pelo suspeito, o que nos deu a próxima pista a seguir”, revelou o delegado Otávio Luiz de Carvalho.

Em seguida, a tornozeleira eletrônica para aquela data e local foi rastreada, e a identidade do investigado revelada. Ele foi preso naquele mesmo dia pela prática de outro estupro.

“Ao ser ouvido, inicialmente ele negou o crime, mas diante de tantas provas objetivas, acabou confessando”, explicou o delegado. “Nos chamou a atenção o investigado justificar que matou a vítima porque estava com medo de ser ‘cobrado’ pelos traficantes locais, nas palavras dele, com relação ao crime contra a dignidade sexual”, acrescentou.

Dinâmica do crime

Conforme relato do investigado, ele teria cometido o homicídio com uma pedra de calçamento – conhecida como paralelepípedo –, que usou para desferir diversos golpes na face e no crânio da vítima. 

O homem tem passagens por estupro, roubo, receptação, furto, lesão corporal doméstica, ameaça, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. Com a conclusão do inquérito policial, ele foi indiciado por estupro e homicídio duplamente qualificado pelo meio cruel e praticado para assegurar a ocultação de outro crime. Ele segue no sistema prisional à disposição da Justiça.