Betim apresenta projeto de construção do Rodoanel Municipal nesta quinta-feira (26)

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Divulgação

A Prefeitura de Betim apresentará, nesta quinta-feira (26), o projeto do Rodoanel Municipal, a ser construído com o traçado proposto em alternativa ao rodoanel estadual, cujo projeto foi rechaçado pelos municípios de Betim e Contagem. Os detalhes da obra serão discutidos com a população, empresários e imprensa presentes no evento, marcado para ocorrer às 11h, no auditório Ady Rosa de Freitas, do Centro Administrativo da Prefeitura de Betim (rua Pará de  Minas, 640, Centro). Com um investimento estimado em R$ 380 milhões, sendo R$ 100 milhões advindos de contrapartidas e R$ 280 milhões de financiamentos, o projeto prevê uma via com 28,4 km percorridos dentro do município, sem a cobrança de pedágios para qualquer tipo de veículo. 

A obra será dividida em quatro trechos principais: o primeiro deles terá 6,1 km, entre a divisa com Sarzedo até o entroncamento com a BR-381; o segundo trecho, com 4,8 km, segue em direção à BR-262 passando pelo Parque Industrial de Betim, onde 1,75 km do que será trecho do rodoanel já estão pavimentados; e partindo da BR-262, o terceiro trecho segue por 12,1 km em direção à interseção com a Via Icaivera; enquanto no quarto trecho, de 5,3 km, coincide com o traçado da Via Icaivera, terá mais uma faixa adicionada em cada sentido, além das duas faixas abertas, nas quais 1,16 km já estão pavimentados. 

A rodovia promoverá a interseção com Contagem, próximo ao bairro Icaivera, à extensão da Via Expressa – em construção no município por iniciativa da gestão municipal -, promovendo mais facilidade de acesso tanto à Ribeirão das Neves, pela BR-040, no eixo Norte, quanto à Nova Lima, na altura do bairro Jardim Canadá pelo eixo Sul, interligando, com alças de acesso, as rodovias federais 040, 381 e 262, contribuindo para liberar o trânsito pesado da Via Expressa e do Anel Rodoviário de Belo Horizonte.  

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O traçado proposto para o rodoanel betinense não afetará áreas densamente urbanizadas, o que diminuirá o custo com desapropriações em R$ 2,2 bilhões, em relação ao traçado do Estado. O projeto preserva áreas verdes e as empresas instaladas no entorno da cidade. Os estudos realizados pelo município para a definição do traçado incluíram diversas análises técnicas, como topografia, transposição de barreiras físicas e naturais, como linhas férreas e cursos d’água, indenizações por desapropriações, licenciamentos ambientais e a busca por parcerias para viabilizar o projeto. 

*Com informações de PMB