Agentes da Guarda Municipal de Betim poderão gerir o tráfego e aplicar multas; medida passa a valer a partir do dia 1°

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Adeildo Silva

Betim terá um reforço expressivo no gerenciamento do trânsito da cidade. A partir da próxima segunda-feira (1º), agentes da Guarda Municipal estarão aptos a gerir o tráfego e aplicar multas. A portaria que amplia as atribuições da corporação foi publicada no Diário Oficial do Município no dia 6 de fevereiro. Além de coordenar operações nas vias públicas, a instituição passa, também, a atuar na implantação de políticas de educação para o trânsito.

Inicialmente, os  guardas que já passaram pelo Curso de Treinamento e Formação dos Agentes de Fiscalização, conforme Resolução do Departamento Nacional de Trânsito (Denatram), irão operar paralelamente aos 32 agentes da Diretoria de Transporte e Trânsito (Transbetim). Ela terá autoridade para duas funções:  gestão e autuação de infrator. Assim, poderá fiscalizar condutas como excesso de velocidade, estacionamento em locais proibidos, tráfego de veículos com peso acima do permitido ou a realização de obras/eventos sem autorização que atrapalhem o tráfego.

Para a presidente da Empresa de Construções, Obras, Serviços, Projetos, Transporte e Trânsito – ECOS, Marinésia Makatsuru, a grande vantagem dessa iniciativa é a segurança para o cidadão. “A presença de mais agentes nas ruas inibe comportamentos que colocam em risco a vida das pessoas. Com isso, vamos fortalecer o trabalho de orientação já realizado pela Transbetim. A Guarda Municipal será uma importante parceira na promoção de ações que incentivem a população a ter atitudes mais conscientes no trânsito da nossa cidade, visando o bem estar de todos”, destaca.

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Implementada em 2001, a Guarda Municipal de Betim conta com 154 agentes, dos quais 18 são mulheres. O comandante da corporação betinense, Anderson Reis, ressalta que “as ações em conjunto com a Transbetim reforçam o compromisso da Guarda de ser uma parceira da sociedade. Queremos colaborar, sobretudo, na educação do cidadão. A chave para diminuir as ocorrências não é a repressão, mas a instrução”, afirma.