A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu, nesta terça-feira (7), o inquérito que investigou o caso de violência sexual ocorrido em um monte de oração no bairro Buritis, região Oeste de Belo Horizonte. O suspeito, de 29 anos, foi indiciado por estupro. Preso em flagrante no dia do crime, ele teve sua prisão convertida em preventiva e segue detido.
Entenda o caso
A vítima, uma mulher de 52 anos, frequentava regularmente o monte de orações. Segundo a delegada Larissa Carvalhaes, titular da Delegacia Especializada de Combate à Violência Sexual, o crime ocorreu enquanto a mulher realizava suas orações. O suspeito, que se passava por fiel, abordou a vítima de forma violenta, utilizando força física e ameaças de morte para consumar o estupro.
Uma amiga da vítima, que estava em uma ligação telefônica com ela no momento do ataque, percebeu o que acontecia e acionou a polícia. A rápida mobilização da polícia permitiu a prisão do suspeito, que foi localizado escondido em uma grota na mata próxima ao local do crime.
Investigações
Durante as investigações, foram coletadas provas que confirmaram a autoria do crime. Vestígios biológicos encontrados nas roupas da vítima passaram por análise genética e comprovaram que o DNA pertencia ao suspeito.
O homem, que já possui antecedentes criminais por tráfico de drogas, roubo e corrupção de menores, estava em regime semiaberto no momento do crime. Durante o interrogatório, ele optou por permanecer em silêncio.
Orientação para vítimas de violência sexual
A delegada Renata Ribeiro Fagundes, representante do Departamento Estadual de Investigação, Orientação e Proteção à Família (Defam), destacou a importância de as vítimas de violência sexual buscarem atendimento médico e policial imediatamente após o crime, preferencialmente nas primeiras 72 horas. Ela também orientou sobre a necessidade de preservar roupas e objetos utilizados no momento do crime para facilitar a coleta de provas.
“Temos uma cartilha com orientações importantes para as vítimas, disponível em nossas plataformas. O trabalho integrado entre as delegacias especializadas e o suporte médico é essencial para garantir justiça e acolhimento às vítimas”, explicou a delegada.