Betim prorroga campanha de vacinação contra o sarampo

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Imagem ilustrativa

Prorrogada até 30 de outubro, a campanha de vacinação indiscriminada contra o sarampo, para as pessoas de 20 a 49 anos, conforme recomendação da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). A campanha faz parte da estratégia do Ministério da Saúde para cessar a circulação do vírus no país. Após 30 de outubro, a vacinação volta a ser feita de forma seletiva, por meio de avaliação do cartão individual.

A vacinação já vem sendo realizada nas UBS´s de Betim com salas de vacina, desde o mês de março. Em balanço parcial, até 28 de agosto, foram aplicadas 10.084 doses da vacina no município. De acordo com a referência técnica em Imunização de Betim, Úrsula Rodrigues, a vacinação é indiscriminada porque, mesmo quem está com o cartão vacinal em dia, se fizer parte desta faixa etária, deverá receber a dose da vacina. “Todas as pessoas de 20 a 49 anos devem procurar suas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de referência para se vacinarem. Somente alguns grupos não podem tomar a vacina, como gestantes e imunodeprimidos”, esclarece.

Mesmo com o final da campanha, as doses que protegem contra o sarampo continuarão disponíveis durante todo o ano nas UBSs com salas de vacina, para as crianças de seis meses até adultos com 59 anos de idade.

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A doença

O sarampo também é uma doença de transmissão respiratória, assim como a Influenza e a Covid-19, e ambos podem provocar complicações graves e até a morte. Além de proteger contra o sarampo, a imunização pode ajudar a evitar a confusão com alguns sintomas da Covid-19 e a realização de triagem segura dos pacientes para acelerar o diagnóstico correto.

De acordo com a SES-MG, é a manutenção de elevadas coberturas vacinais que evita surtos de doenças imunopreveníveis. Por isso, mesmo com a pandemia, a SES-MG – em consonância com a Organização Mundial de Saúde e o Ministério da Saúde – reitera a necessidade de as pessoas buscarem as UBSs para a vacinação contra o sarampo e, assim, evitar mais uma doença que agrave a crise de saúde vivida pelo país e no estado.