13ª Parada do Orgulho LGBT reúne 50 mil pessoas em Contagem

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Uma verdadeira multidão percorreu com muita alegria e descontração a avenida João César de Oliveira

Como o tema “Pelo direito de ser e viver” cerca de 50 mil pessoas participaram, no domingo (6), da 13ª Parada do Orgulho LGBT, promovida pelo Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Contagem (Cellos-Contagem). A concentração começou no início da tarde na praça Iria Diniz, com muita música e atrações para os presentes, depois seguiu nos dois sentidos de parte da Avenida João César de Oliveira, até a praça Paulo Pinheiro Chagas, onde os manifestantes fizeram o contorno e retornaram para a Iria Diniz. 

As cerca de 50 mil pessoas prestigiaram uma festa organizada, alegre e que contou com a presença de autoridades políticas que deram o seu apoio a comunidade LGBT ((Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais).

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No palco tiveram atrações musicais e palavras de ordem à causa LGBT, por meio das lideranças do movimento. A cantora Nega Jackie deu voz com músicas estrangeiras e um pouco do funk brasileiro. O trio elétrico também agitou a multidão que não se conteve em seguir o caminhão, que subiu a Avenida João César de Oliveira.

O secretário de Direitos Humanos, Léo Moreira, falou sobre buscar a igualdade e do apoio da Prefeitura de Contagem. “Queremos a igualdade para todos e é com esse pensamento que estaremos lado a lado com a comunidade LGBT aqui em Contagem. Nós do Direitos Humanos não vamos deixar a causa acabar” , destaca.

O professor, Anderson Santos, explicou que mais uma vez a festa encheu as ruas da cidade, trouxe alegria, não perdeu o carácter político e de denúncia. O tema desse ano serviu para mostrar a afirmação das identidades como orientação sexual de gênero e a violência que os homossexuais sofrem ao longo dos anos. “É alarmante a violência praticada no Brasil. A parada do orgulho LGBT de Contagem é uma forma de pedirmos um basta e que todos merecem respeito” , afirma.

A transsexual, Gabriella Bebel Sampaio, falou que o público LGBT deve continuar a luta pela aceitação e que a festa foi ótima para entoar os gritos de amor e alegria. “Queremos que a sociedade seja ampla em nos aceitar. A festa é o espaço que devemos falar de amor e respeito” , finalizou.